Rebeldes
apontam o dedo a Kadhafi pelo atentado em Bengasi
Os opositores do regime líbio responsabilizam grupos
ligados a Muammar Kadhafi pelo atentado em Bengasi.
Na última noite, a explosão de um carro, a cerca de 200
metros da sede do Conselho Nacional de Transição provocou dois feridos.
O ultimato dado por Kadhafi aos rebeldes para que se
rendam, termina hoje. A resposta é não.
“Daqui não saímos” afirma um opositor ao regime.
O enviado das Nações Unidas à Líbia garante que as duas
partes veem com bons olhos um cessar-fogo. Mas as condições impostas dificultam
as negociações.
No terreno, prosseguem os confrontos em vários pontos do
país. A cidade sitiada de Misrata está praticamente destruída depois dos
bombardeamentos dos últimos dias. O ditador líbio Muammar Gaddafi
decidiu prolongar até a meia-noite desta quarta-feira o ultimado para que seus
opositores em Misrata se rendam.
Três fortes explosões foram ouvidas, esta quarta-feira,
na capital, Tripoli.
Além da violência,
oque preocupa os moradores da cidade é a falta de produtos básicos. Rebeldes do
lado leste do país estão contando com a ajuda do ocidente para restaurar a
infraestrutura local e administração das cidades.
A expectativa dos
rebeldes é receber US$ 3 bilhões de ajuda financeira, como foi prometido pelos
países do Grupo de Contato da Líbia. O dinheiro seria usado para alimentação,
medicamentos e pagamento de salários.
A ajuda financeira será um dos temas da reunião do
grupo em Roma.
Objetivo na Líbia não é matar Kadafi, diz ministro francês
O
ministro das Relações Exteriores francês, Alain Juppé, assegurou nesta
quarta-feira que o objetivo da intervenção militar na Líbia não é matar o líder
do país, Muammar Kadafi, e qualificou a recente morte de um de seus filhos de
"dano colateral".
Ele
assegurou que a coalizão internacional que intervém na Líbia se concentra em
"alvos militares em Trípoli".
Questionado
se a intervenção na Líbia "empacou", o ministro disse que é prematuro
falar nesses termos e avaliou que o conflito chegará ao fim em breve.
Foguetes de Gaddafi forçam êxodo no oeste da Líbia
O Exército da Líbia
fez seguidos disparos de foguetes contra a cidade rebelde de Zintan, nas
montanhas do oeste.
Os rebeldes
disseram que mais de 40 foguetes Grad atingiram Zintan no final da terça-feira,
e a ajuda ao porto de Misrata, no oeste, foi prejudicada pelo fogo de
artilharia e pelas minas perto da entrada da enseada. A cidade se tornou um dos
campos de batalha mais sangrentos na guerra de dois meses.
Segundo os
rebeldes, cinco pessoas morreram nos ataques ao porto de Misrata nesta
quarta-feira.
Prometendo lutar
até a morte, Gaddafi não seguiu o exemplo dos líderes do Egito e da Tunísia,
que renunciaram na esteira de uma onda de protestos populares por todo o mundo
árabe.
O presidente
palestino e chefe do Fatah, Mahmoud Abbas, e o líder do Hamas, Khaled Meshaal,
foram ao Cairo nesta quarta-feira para confirmar um acordo que encerrará quatro
anos de divisão política, mas um obstáculo de última hora trouxe dúvidas sobre
a durabilidade da aliança.
O acordo, mediado
pelo Egito e criticado por Israel, determina a formação de um governo interino
para administrar os territórios ocupados da Cisjordânia e na Faixa de Gaza, e a
preparação para uma eleição dentro de um ano.
Os palestinos
acreditam que essa reconciliação seja crucial para sua tentativa de criar um
Estado independente nos territórios capturados por Israel na guerra de 1967.
Mas a cerimônia
sofreu atrasos por conta de uma divergência sobre o protocolo pouco depois de
começar, sobre se o líder do Hamas deveria sentar-se no pódio junto ao
presidente palestino ou com os representantes palestinos no salão.
Assalamo Aleikon Wa Rahmatollah