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04/05/2011


 
Rebeldes apontam o dedo a Kadhafi pelo atentado em Bengasi



Os opositores do regime líbio responsabilizam grupos ligados a Muammar Kadhafi pelo atentado em Bengasi.

Na última noite, a explosão de um carro, a cerca de 200 metros da sede do Conselho Nacional de Transição provocou dois feridos.

O ultimato dado por Kadhafi aos rebeldes para que se rendam, termina hoje. A resposta é não.

“Daqui não saímos” afirma um opositor ao regime.

O enviado das Nações Unidas à Líbia garante que as duas partes veem com bons olhos um cessar-fogo. Mas as condições impostas dificultam as negociações.

No terreno, prosseguem os confrontos em vários pontos do país. A cidade sitiada de Misrata está praticamente destruída depois dos bombardeamentos dos últimos dias. O ditador líbio Muammar Gaddafi decidiu prolongar até a meia-noite desta quarta-feira o ultimado para que seus opositores em Misrata se rendam.

Três fortes explosões foram ouvidas, esta quarta-feira, na capital, Tripoli.

Além da violência, oque preocupa os moradores da cidade é a falta de produtos básicos. Rebeldes do lado leste do país estão contando com a ajuda do ocidente para restaurar a infraestrutura local e administração das cidades.

A expectativa dos rebeldes é receber US$ 3 bilhões de ajuda financeira, como foi prometido pelos países do Grupo de Contato da Líbia. O dinheiro seria usado para alimentação, medicamentos e pagamento de salários.


A ajuda financeira será um dos temas da reunião do grupo em Roma.












Objetivo na Líbia não é matar Kadafi, diz ministro francês





O ministro das Relações Exteriores francês, Alain Juppé, assegurou nesta quarta-feira que o objetivo da intervenção militar na Líbia não é matar o líder do país, Muammar Kadafi, e qualificou a recente morte de um de seus filhos de "dano colateral".

Ele assegurou que a coalizão internacional que intervém na Líbia se concentra em "alvos militares em Trípoli".

Questionado se a intervenção na Líbia "empacou", o ministro disse que é prematuro falar nesses termos e avaliou que o conflito chegará ao fim em breve.


Foguetes de Gaddafi forçam êxodo no oeste da Líbia
 




O Exército da Líbia fez seguidos disparos de foguetes contra a cidade rebelde de Zintan, nas montanhas do oeste.

Os rebeldes disseram que mais de 40 foguetes Grad atingiram Zintan no final da terça-feira, e a ajuda ao porto de Misrata, no oeste, foi prejudicada pelo fogo de artilharia e pelas minas perto da entrada da enseada. A cidade se tornou um dos campos de batalha mais sangrentos na guerra de dois meses.

Segundo os rebeldes, cinco pessoas morreram nos ataques ao porto de Misrata nesta quarta-feira.

Prometendo lutar até a morte, Gaddafi não seguiu o exemplo dos líderes do Egito e da Tunísia, que renunciaram na esteira de uma onda de protestos populares por todo o mundo árabe.


Palestinos se reúnem no Cairo para formalizar união





O presidente palestino e chefe do Fatah, Mahmoud Abbas, e o líder do Hamas, Khaled Meshaal, foram ao Cairo nesta quarta-feira para confirmar um acordo que encerrará quatro anos de divisão política, mas um obstáculo de última hora trouxe dúvidas sobre a durabilidade da aliança.

O acordo, mediado pelo Egito e criticado por Israel, determina a formação de um governo interino para administrar os territórios ocupados da Cisjordânia e na Faixa de Gaza, e a preparação para uma eleição dentro de um ano.

Os palestinos acreditam que essa reconciliação seja crucial para sua tentativa de criar um Estado independente nos territórios capturados por Israel na guerra de 1967.

Mas a cerimônia sofreu atrasos por conta de uma divergência sobre o protocolo pouco depois de começar, sobre se o líder do Hamas deveria sentar-se no pódio junto ao presidente palestino ou com os representantes palestinos no salão.


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Assalamo Aleikon Wa Rahmatollah